As comunidades tradicionais brasileiras são compostas por grupos nativos em constante contato e preservação da natureza, como os indígenas, os quilombolas, os ribeirinhos e os pescadores. Esses agentes sociais encontram-se, principalmente, nos estados da Bahia, do Amazonas e do Pará, segundo dados do g1, e são negligenciados e marginalizados pelo resto da população. Desse modo, é necessário avaliar a importância dos povos autóctones no Brasil e, então, compreender os desafios para sua valorização.
Em segunda instância, é notório que em dos desafios para o reconhecimento dos grupos em discussão é o preconceito e a invisibilidade. De acordo com o sociólogo Darcy Ribeiro, os povos nativos passaram por um processo de miscigenação violenta durante a colonização brasileira por Portugal, que apagou a presença desses grupos na sociedade e nas instituições de poder, ou seja, negou a participação dos indígenas, dos quilombolas e dos pescadores na comunidade colonial. Sob essa perspectiva, a mistura cultural foi combatida pelos portugueses, o que criou o desafio atual para a valorização dos grupos tradicionais. Logo, é urgente propor medidas que eliminem os obstáculos para o reconhecimento da importância dos indivíduos em pauta.
Portanto, cabe ao Ministério da Cidadania - órgão do Poder Executivo- elaborar programas nacionais gratuitos que ressaltem a diversidade da composição etnicocultural do Brasil. Tal ação deve se dar por meio de intercâmbios financiados entre as populações tradicionais nativas e os moradores das grandes cidades, com a participação em cargos institucionais e em congressos educativos, tendo como finalidade mitigar o desafio pontuado por Ribeiro e, assim, colocar em prática a proposta do "Movimento Antropofágico".
Estudante de Medicina – Aprovada 2º lugar UFMG - 2023 - Nota na redação Enem 2022: 980
Aluna de redação no Curso Regina Mota: 2021 e 2022
Comments